Os suplementos complementam uma dieta alimentar
fornecendo nutrientes (vitaminas, minerais, fibras, ácidos gordos ou
aminoácidos), que podem estar em falta ou não podem ser consumidos em
quantidades suficientes, na dieta diária da pessoa. Os suplementos não
são substitutos de dietas alimentares equilibradas.
Existem vários tipos de SUPLEMENTOS entre os quais:
Suplementos Hipercalóricos
Suplementos Hipercalóricos
São
suplementos de alto valor energético (Kcal) e compostos essencialmente
por hidratos de carbono e aminoácidos essenciais (aminoácidos que não
são produzidos no nosso organismo).
Suplementos Proteicos
Possuem compostos de aminoácidos essenciais ao organismo na formação de
massa muscular. Alguns exemplos são a Albumina, Whey Protein, Caseína,
Proteína de soja, Levedura de cerveja, Creatina, etc.
Suplementos Termogénicos
Ajudam na aceleração do metabolismo que por sua vez contribui para a perda de peso e gordura corporal.
Suplementos Antioxidantes
São
ricos em nutrientes antioxidantes, ajudam na “limpeza” do organismo.
Quem pratica muita atividade física, liberta muitos radicais livres
(compostos que destroem as células) no organismo que são responsáveis
pelo envelhecimento precoce e promovem doenças como o cancro. Os
antioxidantes ajudam na eliminação destes radicais livres.
Suplementos Polivitamínicos e de Minerais
São um complemento de vitaminas e minerais para o dia-a-dia.
Suplementos para Culturistas ou Fisiculturistas
Os
mais comuns comercializados em locais onde se pratica musculação/
culturismo/ fitness. Normalmente estes suplementos possuem, para além
das proteínas, hidratos de carbono, aminoácidos, vitaminas, etc…
Normalmente a vantagem destes suplementos é a pouca quantidade de
gordura que se encontra nos mesmos.
Suplementos Hormonais
São
substâncias que estimulam a produção de hormonas. Um dos suplementos
mais perigosos e infelizmente também um dos mais comercializados em
locais onde se pratica musculação ou locais que vendem produtos para
estes atletas.
O consumo destes suplementos tem que ser realizado com muito cuidado, é necessária SEMPRE uma avaliação médica para analisar o uso dos mesmos.
Os mais utilizados pelos desportistas:
Glutamina
É o aminoácido mais comum no organismo e
é muito “queimado” na prática de exercício físico. Este aminoácido é
fonte energética para as células do sistema imunológico e as quedas da
glutamina baixam a resistência contra as infecções oportunistas, este é
um dos motivos das gripes e constipações próximas das competições ou
treinos intensos. A glutamina não pode ser suplementada eficientemente
porque as células intestinais são altas consumidoras de glutamina e não
permitem que ela passe para o sangue. Além do efeito sobre o sistema
imunológico, a glutamina poderia ter um efeito anabolizante e estimular a
síntese de glicogénio.
Carnitina
Atua como transportadora de lípidos
intracelulares e pensou-se que o seu consumo poderia facilitar a
utilização de ácidos gordos livres.
Mas os estudos mostraram que este tipo
de suplementação não traz melhorias ao rendimento e que na verdade o que
pode acelerar o processo é uma aceleração do funcionamento enzimático
intracelular, o que só ocorre com atividade física. Mesmo assim, a carnitina é muito comercializada, em qualquer lugar, como um “fat burner”.
Creatina
A capacidade máxima do sistema
anaeróbico em produzir energia é regulada pela degradação do fosfato de
creatina e dura em média 10 segundos. A concentração de fosfato de
creatina intramuscular é importante para a realização de exercício
anaeróbico, intermitente ou de apenas um esforço único que dure no
máximo 30 segundos. A creatina que usamos pode ser fornecida diretamente
pela alimentação (carnes) ou ser produzida de forma endógena pelo
fígado, rins e pâncreas a partir dos aminoácidos glicina, arginina e
metionina.
O uso da creatina deve obedecer a uma
estratégia, pois ela é transportada para o interior celular por
proteínas que, quando expostas por longos períodos a grandes doses de
creatina, perdem a sua sensibilidade.
Portanto, o consumo regular de creatina não surte qualquer efeito.
O período em que a creatina
intramuscular fica elevado é de 4-6 semanas. Atletas de actividades mais
longas do que 5 minutos parecem não ter qualquer benefício com a
creatina, podendo apresentar ligeiro ganho de peso, o que normalmente é
indesejável em várias modalidades. Até ao momento não se conhece nenhum
prejuízo à saúde devido à suplementação com creatina como na estratégia
proposta, no entanto o uso prolongado ainda não foi avaliado.
Aminoácidos isolados
O consumo de aminoácidos isolados, como suplemento, iniciou-se com a suplementação em pessoas debilitadas. Os defensores desta ”toma” para atletas, alegam que poderiam estimular a secreção da hormona do crescimento, mas isto não foi comprovado. Existem indicações de que estes aminoácidos podem influenciar a absorção de outros aminoácidos, causar falha renal e lesões teciduais.
BCAA (Aminoácidos de cadeia ramificada)
Os aminoácidos de cadeia ramificada são a
valina, leucina e isoleucina. A maior dos estudos com BCAA é relativa à
instalação da fadiga central. O objetivo da utilização dos BCAA é
atrasar o início da fadiga. O poder anabólico e anticatabólico do BCAA
também vêm sendo estudados. O consumo de BCAA poderá estimular a
libertação de hormonas anabólicas como a hormona do crescimento,
insulina e testosterona.
A utilização deste suplemento deve ser
feita com cautela. Altas doses de BCAA podem afectar negativamente o
rendimento, promover a desidratação, causar distúrbios
gastrointestinais, entre outros.
Cafeína
Como a cafeína tem uma acção lipolítica,
supôs-se que a suplementação auxiliaria o organismo a queimar gordura
em detrimento dos hidratos de carbono. Mas os resultados foram
contraditórios. Apesar de ser também um forte estimulante, a cafeína é
um diurético, aumentando a perda líquida nas atividades físicas, algo
que não é desejável. A quantidade de cafeína para ter um efeito
significativo como estimulante é muito grande e seria considerada
dopping.
Além disso, o consumo quotidiano de
cafeína interfere na sensibilidade ao composto – pessoas que nunca
consomem café são mais sensíveis aos efeitos do mesmo, em comparação com
quem o faz todos os dias. Esta mesma variação é mais um motivo pelo
qual as pessoas não devem vender/ consumir este tipo de suplementos, sem
prescrição.
Garcinia Cambogia
Este suplemento é feito da casca do
fruto de tamarindo, que é excepcionalmente rico em anti-oxidantes. Esta
fruta é cultivada principalmente na Índia e é usada em alguns pratos
indianos. O benefício geral da Garcinia Cmabogia é que é um queimador de gordura, bem como um supressor do apetite.
A Garcinia Cambogia faz efeito quer realize atividade física ou não, é
feito de ingredientes naturais, perde-se realmente grande parte do
“apetite” e tem um preço acessível. No entanto se pensa que é um
milagroso suplemento de emagrecimento desengane-se, o emagrecimento é
lento. Pessoas com Alzheimer ou outras formas de doença de demência,
grávidas e lactantes, crianças e pessoas diagnosticadas com diabetes
devem evitar a sua toma. Algumas pessoas também podem sofrer uma reação
alérgica a este suplemento ou os ingredientes adicionados ao mesmo.
Alcachofra
A alcachofra (Cynara Scolymus L.)
se for vista como um alimento, é uma planta/fruto/legume (não está bem
caracterizada) que possui muitos benefícios para a saúde, graças as suas
propriedades nutritivas e medicinais. A cada 100g deste
alimento comestível consegue obter as doses diárias de vitaminas do
complexo B e vários minerais, como potássio, cálcio, fósforo, iodo,
sódio, magnésio e ferro.
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